Olá galera.
Esse fim de semana, finalmente assisti ao filme A Culpa É Das Estrelas (The Fault in our Stars), juntamente com minha esposa. Nada melhor do que isso poderia acontecer, ainda mais considerando que não gosto muito de filmes de ficção young adult (ficção para jovens adultos, em tradução livre), mas em se tratando de um filme baseado em um livro, cujo autor é nada mais nada menos do que John Green (o autor do momento) e que esse livro consta na minha lista de meta de leitura para esse ano, então não tenho dúvida nenhuma, foi um delicioso programa.
Mas falando do filme, já que o livro ainda não foi degustado (rsrs), gostei muito da temática do primeiro amor entre dois adolescentes que sofrem de câncer, as incertezas sobre o amanhã, que já são normais nessa fase da vida, ganham dimensões maiores quando são vividas sob o prisma da desesperança. Saber que se está com os dias contados e que a qualquer momento tudo vai acabar não é fácil para quem vive o drama muito menos para quem o rodeia com amor e cuidado. E é nesse ponto que Augustus Waters faz a diferença na vida de Hazel Grace. A história de amor dos dois pombinhos pode até parecer um tema clichê, mas tem o seu valor quando apreciado de forma natural, não levando em consideração somente as circunstâncias.
Olhar a vida com otimismo quando não se é possível nem sonhar com o dia seguinte é o grande desafio desses dois jovens que acabam compartilhando de momentos belos e diálogos precisos sobre questões existenciais, filosóficas e até mesmo banais, como por exemplo o desejo de conhecer o autor do livro preferido de Hazel e buscar respostas para algumas questões sobre o futuro de algumas personagens do livro A Aflição Imperial.
Particularmente achei essa questão uma grande provocação do autor e, mais do que a história toda do amor e da luta desse jovem casal, o que mais me perturbou no fim de tudo, foi não saber o que acontece depois a Hazel Grace. Quanto tempo ela ainda viveu depois da morte de Augustus? E seus pais como lidaram com isso? A mãe de Hazel se formou em serviço social? Abriu uma ONG para ajudar pessoas com câncer? E o escritor Peter Van Houter decidiu escrever enfim a continuação do seu livro A Aflição Imperial?
Porém, com as palavras finais de Gus naquela carta, entendi que nem todas as perguntas necessitam de respostas, pois tudo o que tem de acontecer, acontece até que chegue o fim e depois nada mais.
Agora só me basta ler o livro para ver se chego a novas conclusões.
Por enquanto digo apenas que vale muito a pena ver o filme.
Até a próxima!
PAZ SEMPRE!!!!!!